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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Crianças precisam de toque e atenção


Recebi de uma amiga por e-mail. Foi traduzido por outra amiga, queridíssima, que faz um trabalho lindo de divulgar e explicar o "Soluções para Noites sem Choro".
Achei que super vale a pena publicar, porque como disse a amiga que mandou... "É ótimo quando vem um tal estudioso, com título disso e daquilo, dizendo o que a gente já sabia!"

Por Alvin Powell

A atitude de alguns americanos de "deixar o bebê chorar" pode causar medos e lágrimas quando ficarem adultos, de acordo com 2 pesquisadores da Harvard Medical School.

Em vez de deixarem os bebês chorarem, os pais americanos deveriam manter os bebês por perto, consolá-los quando eles choram, e trazê-los para a cama com eles, onde estarão seguros, palavras dos pesquisadores Michael L. Commons e Patrice M. Miller, do Departamento de Psiquiatria da Harvard Medical School.

Os pesquisadores examinaram os métodos de educação nos EUA e em outras culturas. Eles concluíram que a prática muito comum de colocar bebês em camas separadas - até em quartos separados - e não responder rapidamente ao choro deles, pode gerar incidência de stress pós-traumático e disordens de pânico quando essas crianças alcançarem a idade adulta.

A tensão mental resultante da separação, nessa fase da vida deles, causa mudanças nos cérebros dos bebês, fazendo com que quando adultos no futuro sejam mais suscetíveis ao stress, falam Commons e Miller.
"Os pais devem reconhecer que deixarem seus bebês chorar sem necessidade causam permanentes danos ao bebê," Commons falou. "Muda o sistema nervoso de uma maneira que eles ficam extremamente sensíveis a futuros traumas."

O trabalho dos pesquisadores da Harvard é único porque leva em consideração várias disciplinas, ou seja, examina a função cerebral, o aprendizado emocional em bebês, e diferenças culturais, comentam Charles R. Figley, diretor do Instituto de Traumatologia da Universidade Estadual da Flórida e editor do "The Journal of Traumatology" .

"É muito raro mas extremamente importante encontrar esse tipo de relatório científico interdisciplinar e multidisciplinar, " Figley falou. "Leva em consideração diferenças culturais nas respostas emocionais das crianças e as suas habilidades em lidar com stress, incluindo stress resultante de trauma."

Figley comentou que o trabalho de Commons e Miller iluminou uma rota de estudos futuros e pode ter implicações importantes em todos os esforços dos pais, desde estimular a inteligência das crianças até algumas práticas como circuncisão.

Commons é professor e pesquisador da Medical School's Department of Psychiatry desde 1987 e membro do Programa em Psiquiatria e Lei do departamento.

Miller é professora do Programa em Psiquiatria e Lei da Universidade desde 1994 e professor assistente de psicologia da Universidade de Salem State College desde 1993. Ela fez mestrado e doutorado em desenvolvimento humano.

Os pesquisadores falam que o jeito da maioria dos americanos (e o mundo ocidental em geral) educar seus filhos é influenciado por vários medos, como o medo de que as crianças cresçam muito dependentes. Em resposta a isso eles dizem que os pais estão no caminho errado: o contato físico e a segurança proporcionada pelos pais farão as crianças MAIS seguras e mais capazaes de formar relações maduras quando elas finalmente se tornarem adultas.

"Nós enfatizamos independência tanto tanto que isso está causando efeitos colaterais negativos," Miller falou.

Os dois ganharam o centro das atenções em fevereiro, 2003, quando apresentaram as idéias no Congresso da Associação Americana para o Avanço da Ciência, na Philadelphia.

Commons e Miller, usando dados que Miller tinha estudado bastante e tinham sido compilados por Robert A.. LeVine, Roy Edward Larsen (Professor de Educação e Desenvolvimento Humano) comparou as práticas americanas de criar crianças com outras culturas, particularmente o povo "Gusii" do Kenya. Mães Gusii dormem com seus bebês e respondem rapidamente aos seus choros.

"Mães Gusii assistiram vídeos de mães dos EUA. Elas ficaram muito angustiadas em ver quanto tempo levou para essas mães responderem aos bebês chorando" - reportaram Commons e Miller.

O jeito como nós somos educados influencia a sociedade totalmente. Americanos em geral não gostam de ser tocados e se orgulham tanto de serem independentes que chegam ao ponto de se isolarem completamente, mesmo quando estão passando por dificuldades.
Apesar da opinião comum de que bebês devem aprender a ser deixados sozinhos, Miller falou que acredita que muitos pais "enganam", mantém os bebês no mesmo quarto que eles, pelo menos no começo. Além disso, quando o bebê começa a engatinhar muitos acabam por ir ao quarto dos pais.

Pais americanos não deveriam se preocupar com esse comportamento ou ficar com medo de dar carinho aos bebês. Pais devem se sentir livres para dormir com seus bebês, uma opção é ter um colchão no chão no mesmo quarto, e sempre sempre confortar o bebê quando ele chora.

"Existem muitas maneiras de crescer e ser independente sem ter que sujeitar seus bebês a esse trauma", diz Commons. "Meu conselho é: mantenha suas crianças seguras, então eles vão crescer confiantes e não terão medo de arriscar."

Além do medo da dependência, os pesquisadores falaram que outros fatores tem contribuído para a formarção dessa maneira de educar, incluindo o medo de que as crianças interfiram na vida sexual do casal se dividirem o mesmo quarto; os medos dos médicos de que os pais possam rolar sobre os bebês e machucá-los se dormirem na mesma cama. Além disso, a prosperidade crescente nos EUA tem ajudado na separação, pois fornece às famílias as condições econômicas para comprar casas maiores e com quartos separados para as crianças.

O resultado, dizem Commons e Miller, é uma nação que não gosta de tomar conta de seus próprios filhos, uma nação violenta e marcada pelas relações liberadas, não-físicas.

"Eu acho que existe uma grande resistência cultural no modo de criar as crianças", diz Commons. Mas "castigos e abandono nunca foram bons modos de chegar a pessoas carinhosas, que se preocupam com outros, e independentes. "

Este artigo, original em inglês, pode ser lido em http://www.news. harvard.edu/ gazette/1998/ 04.09/ChildrenNe edTou.html

Tradução: Andreia Mortensen

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Próxima aula - 01/10


Oi Pessoal!

Depois de um tempão sem aulas por conta dessa loucura de nova gripe, teremos aula nessa quinta feira, agora que tudo está mais calmo!


Confira os detalhes, clicando na imagem.

domingo, 27 de setembro de 2009

Toque de 5 segundos pode comunicar uma emoção, diz estudo

Esse artigo publicado em 12 de agosto de 2009 no Terra notícias e mais outros tantos lugares, mostra como o toque é um recurso importante de comunicação.

E por mais esse motivo, tocar nossos bebês é muito importante.
Através do toque, o bebê percebe todo nosso amor, transmitindo segurança e fortalecendo sua auto estima.


Toque de 5 segundos pode comunicar uma emoção, diz estudo

Pesquisadores descobriram evidências experimentais de que um toque pode significar mil palavras. Ou seja, um rápido contato físico pode expressar emoções - de modo silencioso, sutil e inequívoco. Cientistas liderados por Matthew J. Hertenstein, professor associado de psicologia da Universidade DePauw, recrutaram 248 alunos, que tocariam ou seriam tocados por um parceiro que já conheciam anteriormente tentando comunicar uma emoção específica: raiva, medo, felicidade, tristeza, repulsa, amor, gratidão ou compaixão.

A pessoa tocada era vendada e desconhecia o sexo do parceiro, instruído a tentar expressar uma das oito emoções através do toque, com ambos os participantes permanecendo em silêncio. Entre os participantes, 44 mulheres e 31 homens foram tocados por uma parceira, enquanto 25 homens e 24 mulheres foram tocados por um parceiro.

Depois, cada pessoa tocada recebia uma lista de oito emoções e escolhia aquela expressada pelo toque. Havia também uma nona escolha, "nenhum dos termos estão corretos", para eliminar a possibilidade de forçar uma escolha de emoção quando nenhuma delas de fato havia sido sentida. Os parceiros foram instruídos a tocar em qualquer parte adequada do corpo e escolheram variadamente tocar cabeça, rosto, braços, mãos, ombros, tronco e costas.

O entendimento correto do toque ficou entre 50% e 78%, muito maior do que os 11% atribuídos ao acaso e comparável a índices vistos em estudos de emoção verbal e facial.

Os pesquisadores também gravaram um vocabulário complexo do toque - uma sacudida, uma esfregada, uma carícia ou um aperto, pequenas mudanças na quantidade de pressão aplicada, variações na brusquidão do toque, mudanças no ritmo com que os dedos se moviam pela pele e diferenças no local e duração do contato.

Tiffany Field, diretora do Instituto de Pesquisa do Toque da Universidade de Miami, ficou impressionada com o trabalho. "Essa informação é muito interessante e acrescenta algo à ciência da emoção e da comunicação." Mas, ela continuou: "É improvável que usemos o toque como um meio de expressão com estranhos. Ele é reservado a interações íntimas." Field não esteve envolvida no estudo, que aparecerá na edição de agosto do periódico Emotion.

Os participantes consistentemente escolheram certos tipos de toque para indicar emoções específicas. Várias vezes, ele expressaram medo, por exemplo, abraçando e apertando a pessoa sem se moverem, enquanto a compaixão exigiu abraço, carícia e esfregar das mãos.

Homens e mulheres foram igualmente competentes ao interpretar o toque, mas usaram diferentes ações para comunicar as emoções. Os homens raramente tocaram no rosto, e quando o fizeram, tinham a intenção de expressar raiva ou repulsa por mulheres e compaixão por outros homens. As mulheres, por outro lado, tocaram no rosto frequentemente para expressar raiva, tristeza e repulsa a ambos os sexos, e para comunicar medo e felicidade aos homens.

As razões evolucionárias para tal sistema de comunicação são desconhecidas, mas os autores sugerem que elas podem ter a mesma origem dos rituais sociais de cuidados com a aparência de outros primatas. Os autores reconhecem que seus dados foram limitados a uma amostra de americanos jovens e que diferenças culturais podem ter um papel importante.

Mesmo assim, Hertenstein disse: "Essas descobertas têm fortes implicações para o poder do toque. A maioria dos toques durou apenas cinco segundos, mas, nesses momentos fugazes, somos capazes de comunicar emoções distintas, assim como fazemos através do rosto. Esse é um sofisticado sistema distintivo de sinais que não conhecíamos anteriormente."

Tradução: Amy Traduções
The New York Times

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3918188-EI8147,00-Toque+de+segundos+pode+comunicar+uma+emocao+diz+estudo.html

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Semana internacional do Babywearing




A BWB - Babywearing Brasil está promovendo uma Caminhada Nacional de Incentivo ao uso do Sling. A ação acontecerá no dia 26 de Setembro, durante a Semana Internacional de Babywearing. Eventos especiais estão sendo programados para algumas cidades. Se na sua cidade não há programação, faça você mesma! Reúna suas amigas, com seus slings e seus bebês, para uma gostosa caminhada num parque, bosque, shopping, etc, fotografe o encontro e envie para BWB. Todos que usam sling já sabem muito bem os benefícios que ele oferece, então, vamos lá contagiar novos adeptos!

Aqui em Curitiba a caminhada será no Parque Barigui, às 16 horas, partindo da frente do Centro de Eventos.
Todo mundo está convidado!!!!
Faça sua inscrição pelo eventos@babywearingbrasil.org, mandando seu nome, e-mail e telefone.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Recebemos um selo simpático!


O Shantala blog recebeu da Halini o selinho "olha que blog maneiro".

Super obrigada pela indicação!!! :D


Agora eu preciso postar as regras e indicar outros blogs.


Selinho "Olha que Blog Maneiro":
REGRAS:
1- Exiba a imagem do selo “Olha Que Blog Maneiro”.
2- Poste o link do blog que te indicou.

3- Indique 10 blogs de sua preferência.

4- Avise seus indicados.

5- Publique as regras.


Os dez blogs que eu indico são:
Carinho de Pano
Pronto! Missão cumprida! ;o)
A Shantala é uma massagem indiana para bebês.
Além dos benefícios físicos, emocionais e energéticos, ela aprofunda a relação entre os pais e os filhos!